quinta-feira, 26 de março de 2020

SEJAM BEM-VINDOS!

Queridos alunos, estou muito contente em poder compartilhar alguns conhecimentos de Geografia com vocês. Me coloco a disposição para ajudar com as dúvidas.
Anexei as postagens textos explicativos que lhes ajudarão a relembrar alguns assuntos já trabalhados ou para introduzir novos conteúdos. Esses que serão retomados quando retornarmos.
Não há a necessidade de imprimir as atividades e textos propostos. Gostaria que respondessem as questões em seus cadernos da disciplina. 
Dúvidas pelo messenger ( Facebook) Profe Bruna Silva.
Grande abraço e se cuidem!

Continuação dos estudos sobre conflitos e tensões mundiais- 9º ANO

Para quem achou que os conflitos e tensões mundiais começaram recentemente, se enganou!

Faça a leitura:

A Guerra Fria foi responsável pela polarização mundial e, entre 1947 e 1991, desencadeou uma série de pequenos conflitos como resultado da disputa entre EUA e URSS.

Guerra Fria aconteceu entre 1947 e 1991 e marcou a polarização do mundo em dois blocos: um liderado pelos americanos e outro pelos soviéticos. Essa polarização gerou um conflito político-ideológico entre as duas nações e seus respectivos blocos, cada qual defendendo os seus interesses e a sua ideologia.
A Guerra Fria nunca gerou um conflito armado direto entre Estados Unidos (EUA) e União Soviética (URSS), mas o conflito de interesses entre os dois países resultou em conflitos armados ao redor do mundo e em uma disputa que ocorreu em diversos níveis como a economia, a diplomacia, a tecnologia etc.
O que causou o início da Guerra Fria?
Guerra Fria foi iniciada logo após a Segunda Guerra Mundial, conflito que aconteceu entre 1939 e 1945. Ao final desse conflito, EUA e URSS saíram como as duas grandes potências mundiais e essa situação contribuiu para o surgimento de um cenário de polarização. O início da rivalidade entre americanos e soviéticos no pós-guerra é debatido pelos historiadores.
Considera-se que a Guerra Fria iniciou-se por meio de um discurso realizado por Harry Truman, no Congresso americano, em 1947. Nesse discurso, o presidente americano solicitava verba para combater o avanço do comunismo na Europa e alegava que era papel do governo americano combater o avanço da influência soviética.
Com isso, iniciou-se a Doutrina Truman, ideologia que englobou as medidas realizadas pelo governo americano para conter o avanço do comunismo na Europa. Uma das etapas dessa doutrina foi o Plano Marshall, o plano de recuperação da Europa destruída pela guerra. O objetivo desse plano era aumentar a influência americana na Europa, e os soviéticos percebendo isso proibiram os países de seu bloco a aderirem ao Plano Marshall.
O discurso praticado pela Doutrina Truman utilizava de um discurso alarmista que colocava o governo soviético como um governo expansionista. O governo americano, no entanto, sabia que a postura dos soviéticos era uma postura defensiva, porque o país estava destruído pela guerra e buscava garantir seus interesses apenas na sua zona de influência.
Além disso, outro ponto importante é que as dificuldades econômicas que os países europeus enfrentariam no pós-guerra poderiam abrir espaço para o avanço do comunismo e isso preocupava os americanos. Assim, os americanos desenvolveram um discurso maniqueísta, que foi responsável por polarizar a relação entre as duas nações.
Os soviéticos, que, a princípio, interessavam-se apenas em garantir o controle sobre sua zona de influência, acabaram incorporando o discurso maniqueísta, o que concretizou a polarização que marcou a Guerra Fria.

Características

Dentre as características da Guerra Fria (1947-1991), destacam-se:
  • Polarização: por meio de dois blocos, um sob influência americana e outro sob influência soviética, foi a grande marca da Guerra Fria. Com isso, americanos e soviéticos possuíam uma retórica agressiva contra seu adversário e tinham aliados estratégicos. Houve uma tentativa de alguns países de realizarem uma política externa independente, sem que fosse necessário aliarem-se a algum dos dois países.
  • Corrida armamentista: a disputa entre as duas nações e a procura por mostrar-se como força hegemônica motivaram ambos a investirem pesadamente no desenvolvimento de armas de destruição em massa, as bombas nucleares e termonucleares.
  • Corrida espacial: a disputa entre as duas nações manifestou-se também na área tecnológica e, entre 1957 e 1975, concentrou-se na exploração do espaço.
  • Interferência estrangeira: os dois países realizaram, ao longo dos anos de Guerra Fria, uma série de interferências em nações estrangeiras como forma de garantir seus interesses. O Brasil, por exemplo, foi alvo disso quando os americanos apoiaram o golpe militar de 1964.

Acontecimentos mais importantes da Guerra Fria

A tensão gerada pela Guerra Fria repercutiu de inúmeras maneiras no mundo ao longo da história humana. Destacaremos algumas informações desses acontecimentos abaixo:
  • Revolução Chinesa

A China foi um dos locais influenciados pela ideologia comunista e, desde a década de 1920, o país vivia uma guerra civil travada por nacionalistas (apoiados pelo EUA) e comunistas (apoiados pela URSS). Depois do fim da 2ª Guerra, a guerra civil retomou, e os comunistas conseguiram se impor e conquistaram o poder do país em 1949. O avanço do comunismo pela China alarmou os americanos e fez com que pesados investimentos dos EUA fossem destinados a locais como Japão e Coreia do Sul.
  • Guerra da Coreia

A Guerra da Coreia foi travada entre 1950 e 1953 e contou com o envolvimento de soldados americanos e soviéticos.
A Guerra da Coreia foi travada entre 1950 e 1953 e contou com o envolvimento de soldados americanos e soviéticos.
Esse foi o primeiro grande conflito, depois da Segunda Guerra Mundial, e aconteceu entre 1950 e 1953. Esse conflito foi resultado da divisão da Península da Coreia, feita por americanos e soviéticos, em 1945. O norte, governado por comunistas, e o sul, governado por um governo capitalista.
A tensão desenvolvida entre os dois lados, entre 1945 e 1950, levou os norte-coreanos a invadirem a Coreia do Sul. O objetivo era reunificar a Coreia sob um governo comunista. Os soviéticos participaram do conflito às escondidas, e os americanos entraram no conflito já em 1950. O conflito foi encerrado sem vencedores e a península permanece dividida até hoje.
  • Crise dos Mísseis em Cuba

O momento de maior tensão em toda a Guerra Fria ficou conhecido como Crise dos Mísseis e aconteceu em Cuba, em 1962. Cuba havia passado por uma revolução nacionalista, em 1959, e um tempo depois aliou-se com os soviéticos por causa dos embargos americanos. Em 1962, os soviéticos resolveram instalar uma base de mísseis em Cuba e deu início à crise diplomática.
Os mísseis instalados em Cuba não representavam séria ameaça aos americanos, mas prejudicavam a imagem do presidente John F. Kennedy. Com isso, o governo americano ameaçou os soviéticos de guerra, caso os mísseis soviéticos não fossem retirados. Duas semanas depois, os soviéticos retiraram os mísseis de Cuba e, em troca, os americanos retiraram mísseis da Turquia.
  • Guerra do Vietnã

Guerra do Vietnã aconteceu entre 1959 e 1975 e foi um dos momentos mais tensos dos EUA na Guerra Fria. Nessa guerra, Vietnã do Norte e Vietnã do Sul travavam um conflito aos mesmos moldes do que havia acontecido na Coreia. Os americanos, em socorro aos sul-vietnamitas, invadiram o país e passaram a lutar contra o Vietnã do Norte.
A Guerra do Vietnã foi cara para a economia americana e custou milhares de vidas ao seu exército, que se retirou do país, em 1973, derrotados. Em 1976, o país foi unificado sob domínio do governo do Vietnã do Norte.
  • Guerra do Afeganistão de 1979

Esse é o conhecido “Vietnã dos soviéticos”. Os soviéticos invadiram o Afeganistão, em 1979, em apoio do governo comunista daquele país contra os rebeldes fundamentalistas islâmicos que atuavam, sobretudo, no interior afegão. Ao longo de dez anos de conflito, os soviéticos lutaram em vão contra as forças rebeldes. Exauridos economicamente, os soviéticos retiraram-se do Afeganistão, em 1989.
  • Alemanha na Guerra Fria

A Alemanha foi um local de extrema importância durante a Guerra Fria, porque ali a polarização manifestou-se de forma intensa. O país foi dividido em zonas de influência, no fim da 2ª Guerra, e elas resultaram no surgimento de duas Alemanhas: a Alemanha Ocidental, aliada dos EUA, e a Alemanha Oriental, aliada da URSS.
Essa divisão também foi refletida em Berlim que, a partir de 1961, foi dividida por um muro construído pelo governo da Alemanha Oriental, em parceria com a União Soviética. Os comunistas queriam colocar fim a evasão de população da Alemanha Oriental para Berlim Ocidental. O Muro de Berlim permaneceu de pé por 28 anos e foi o símbolo da polarização causada pela Guerra Fria.

Cooperação política e militar

Ao longo dos anos da Guerra Fria, americanos e soviéticos procuraram garantir sua influência sobre seu bloco e para isso criaram grupos que realizaram a cooperação econômica, política e militar entre seus aliados.
  • Plano Marshall e Comecon: o Plano Marshall, como citado, foi criado pelos EUA para financiar a reconstrução da Europa e conter o avanço do comunismo. Os soviéticos, em represália, criaram o Conselho para Assistência Econômica Mútua, o Comecon, que garantia apoio econômico aos países do bloco comunista.
  • Otan e Pacto de Varsóvia: a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) foi criado como uma aliança militar entre os países alinhados aos Estados Unidos, em 1949. O Pacto de Varsóvia, por sua vez, criado em 1955, visava a garantir a segurança dos países do bloco comunista.

Fim da Guerra Fria

A partir da década de 1970, a economia da União Soviética começou a entrar em crise. A crise foi resultado da falta de ações do governo soviético para dinamizar a economia do país, que já demonstrava estar em atraso tecnológico e econômico em relação às grandes potências mundiais, e os indicadores sociais do país começaram a cair.
A disparada no valor do petróleo criou um clima de falsa prosperidade, que impediu que reformas na economia soviética acontecessem. O envolvimento do país na Guerra do Afeganistão e o acidente nuclear que aconteceu em Chernobyl, em 1986, contribuíram para o fim da URSS, pois impuseram pesados gastos a um país com uma economia já fragilizada.
O último presidente soviético, Mikhail Gorbachev, começou a realizar reformas (Glasnost e Perestroika) de abertura do país para o Ocidente, sobretudo na economia, e essas levaram ao desmantelamento da União Soviética. Quando Gorbachev renunciou, em 25 de dezembro de 1991, a URSS foi dissolvida e isso marcou o fim da Guerra Fria.

Por Daniel Neves
Graduado em História

Durante a Guerra Fria, URSS e EUA disputaram a hegemonia mundial.
Durante a Guerra Fria, URSS e EUA disputaram a hegemonia mundial.
O mundo pós Guerra Fria trouxe a sensação de que seria o fim do medo de uma guerra nuclear e das disputas armamentistas e ideológicas. Entretanto, o mundo em que vivemos hoje está repleto de conflitos étnicos e religiosos, além das disputas por riquezas naturais, lutas separatistas e atentados terroristas, o que compromete a paz entre diversas nações e deixa a segurança internacional sempre em alerta.
Conforme já estudado anteriormente, já vimos muitos conflitos e tensões mundiais que ainda acontecem nos dias de hoje e por diversos motivos.


1)Pesquise e escreva em seu caderno:
a) O que foi o Plano Marshall?
b)O que foi o Pacto de Varsóvia?
c) Qual a finalidade da OTAN?
d) Porquê foi criado o COMECON?
e)O que foi a quada do muro de Berlin?
f) Um conflito Mundial atual ainda não trabalhado e escreva o motivo deste.

Estudo da América: Posição Geográfica, Localização, Regionalização/ Relevo, clima e Hidrografia- 8º ANO


CONTINENTE AMERICANO

O Continente Americano é uma porção de terras banhadas pelo Oceano Atlântico a leste e pelo Oceano Pacífico a oeste. Trata-se de dois blocos continentais ao norte e ao sul unidos por um istmo (pequena faixa de terras situadas entre dois mares). Observe o mapa abaixo:
Mapa físico do continente americano
Mapa físico do continente americano
Com uma população de quase 1 bilhão de habitantes e uma área territorial de 42.549.00 km², a América é o segundo maior continente (atrás apenas da Ásia) e conta com 14,2% da população mundial. Ao todo, são 35 países e 18 territórios independentes.
Eventualmente, esse continente é chamado de “Novo Mundo”, mas isso não significa que ele seja mais novo realmente que os demais continentes, pois essa denominação foi criada após o descobrimento pelos europeus, tratando-se, portanto, de uma visão eurocêntrica da América.
Na verdade, sob o ponto de vista geológico, o continente americano é considerado antigo, pois o seu relevo demonstra evidências de que esteja há mais tempo exposto aos agentes externos de transformação (vento, água, chuvas, clima, entre outros).
Falando em relevo, a estrutura física da América apresenta duas grandes cadeias de montanhas, uma localizada ao Norte, chamada de Montanhas Rochosas, e outra localizada ao Sul, chamada de Cordilheira dos Andes, ambas localizadas na parte oeste do continente e originadas pelo contato entre placas tectônicas.
Na parte leste da América – tanto no Norte como no Sul – existem alguns planaltos. São eles: Planalto Guiano (norte da América do Sul), Planalto Central Brasileiro, Planalto da Patagônia (na Argentina), Escudos Canadenses e os Montes Apalaches (oeste dos Estados Unidos).
Em termos de localização, a América encontra-se em três hemisférios diferentes ao mesmo tempo: o Norte, o Sul e o Oeste, sendo cortado pela Linha do Equador, pelo Trópico de Câncer e pelo Trópico de Capricórnio, sendo o único continente a se situar em todas as zonas térmicas da Terra.
Esse continente possui vários tipos de divisões regionais, das quais podemos destacar duas. Uma divide-o em América do Norte, Central e do Sul, e a outra o divide em América Latina e Anglo-Saxônica.
América do Norte possui apenas três países: Canadá, Estados Unidos e México.
A América do Sul possui doze países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
A América Central possui vinte países: Antígua e Barbuda, Bahamas, Barbados, Belize, Costa Rica, Cuba, Dominica, El Salvador, Granada, Guatemala, Haiti, Honduras, Jamaica, Nicarágua, Panamá, República Dominicana, Santa Lúcia, São Cristóvão e Névis, São Vicente e Granadinas, Trinidad e Tobago.
As regionalizações do continente americano
As regionalizações do continente americano
Dessa forma, a América Latina engloba todos os países da América do Sul e Central em conjunto com o México, enquanto a América Anglo-Saxônica conta apenas com Estados Unidos e Canadá.
No campo econômico, registram-se na América grandes índices de desigualdade. Os países que fazem parte da América do Norte são os únicos desenvolvidos do continente, apresentando a maior parte do Produto Interno Bruto deste. Além disso, alguns países como Brasil, México, Argentina e Uruguai são considerados nações emergentes. Os demais são classificados como subdesenvolvidos.

Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia
Imagem do espaço do continente americanoImagem do espaço do continente americano

O Continente Americano tem uma grande  extensão latitudinal. Isso significa que o continente é muito extenso de norte a sul.  Ele quase chega no Polo Sul e no Polo Norte. Confira na figura abaixo!


1A sua dimensão somada ao contexto histórico do continente, como a questão da colonização, fez com que ele apresentasse características bastante distintas. Assim, houve a necessidade de regionalizar o continente.
Mas há apenas uma forma de dividir o continente? Claro que não! A divisão depende da referência e da intenção do autor do mapa. Dessa forma, surgiram várias maneiras de dividir a América, mas apenas duas são as mais utilizadas: a Geográfica, e a Cultura. Confira:
1 – Divisão Geográfica
Você estuda o Continente Americano com uma divisão clássica em em três partes: América do Norte, América Central e América do Sul. A estrutura física, ou seja, a formação das bordas continentais, e a origem da ocupação europeia é que “mandaram” nessa divisão.2

2 – Divisão Cultural

Também chamada de divisão sócio-econômica, divide a América em duas partes apenas: a América Anglo-Saxônica, com as populações predominantes por ondas de imigrantes originados da Inglaterra, Irlanda, Holanda, Escócia, França e Alemanha;
E, a América Latina, constituída neste conceito pelos países que se constituíram a partir da ocupação de imigrantes originados da Espanha e de Portugal nos primeiros séculos após o Descobrimento, e depois complementada por imigrantes em menor número da Itália, Alemanha, Japão e pequenos contingentes de países do Leste Europeu.
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Essa divisão, leva em conta a língua falada e condição econômica dos países. 
Veja agora a descrição geográfica de cada região do continente Americano:
América Anglo-Saxônica: formada pelo Canadá e os Estados Unidos, é a região que predomina o maior desenvolvimento econômico e social das Américas. A colonização foi de povoamento em que as metrópoles pouco exploraram dessa área.
A língua predominante é o inglês, porém, há um grande grupo dentro do Canadá que tem o Francês como língua oficial.
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América Latina: formada pelos países que estão mais ao sul dos Estados Unidos. É um grupo bastante heterogêneo quando se trata de economia, pois há países emergentes, como o Brasil, Argentina, Chile e México, mas há também países que apresentam um grau econômico de muita miséria, como o caso do Haiti.
A língua predominante é o castelhano, porém, há países que falam português, francês, holandês e inglês. Quando é feito um comparativo entre as duas regionalizações (Anglo-Saxônica e Latina) tudo que é de positivo, bom e desenvolvido tecnológica e economicamente é Anglo-Saxão. O que é de ruim, pobre, pouco desenvolvido, é considerado Latino.5
Com base nas explicações acima, faça o que se pede:


1) Crie um Jogo de Palavras Cruzadas (vertical e horizontal), sobre posição geográfica, localização e regionalização da América, com no mínimo 10 palavras cruzadas. Não se esqueça de dar dicas e de numerar. Por fim faça um gabarito com as respostas.

2)Pesquise e complete a tabela ( Não é necessário imprimir), com as informações correspondentes:


Introdução ao estudo da Formação, Ocupação e Integração do território brasileiro- 7º ANO

Fala galera!! Tudo bem! Em nossa aula de hoje vamos tratar de um assunto muito importante para entendermos a atual configuração do espaço geográfico brasileiro, que são as suas bases histórica que remonta o tipo de colonização realizada no Brasil pela coroa portuguesa. 

ideia chave sobre esse assunto, é saber que a construção bem como a expansão do território brasileiro, está alicerçada entre vertentes:

- a primeira foi a exploração econômica do território brasileiro pela coroa portuguesa através de atividades econômicas nos vários e distintos períodos da nossa história colonial: extração do pau brasil e de especiarias; cultivo da cana-de-açúcar, do café; na criação de gado  bovino etc. 

o segundo foi o papel desempenhada pelos padres jesuítas frente aos indígenas -com suas missões jesuíticas ou reduções - tanto no que se refere ao aldeamento que se transformaram em povoados (cidades) como também na contribuição desses para a dominação dos indígenas com a realização da catequização dos indígenas onde os padres lhes ensinavam a rezar mas também língua do colonizador como também sua cultura (ocorre aí genocídio cultural da cultura indígena) tendo dessa forma, desempenhado um papel importante para a soberania portuguesa sobre o território. 


- e o terceiro e ultimo as bandeiras ou entradas(os bandeirantes= bandeirismo) que foram grupos de homens que partiram de São Paulo em direção ao interior do território com o objetivo de capturar índios para o trabalho escravo nas lavouras de cana-de-açúcar do litoralEles dominaram os povos indígenas e abriram caminhos para o interior, consolidando o controle da Coroa portuguesa sobre o território. A partir do final do século XVIII, os bandeirantes passaram a explorar ouro e pedras preciosas em áreas dos atuais estados de Minas Gerais e de Mato Grosso.

a)Atividades econômicas do período colonial.


Galera!! a exploração econômica do território teve grande importância para a ocupação realizada pelos colonizadores. O território brasileiro possui uma formação baseada em vários contrastes históricos, que na sua maioria determinaram a configuração espacial, econômica, social e cultural do Brasil. Esses fatos se devem muito a forma como foi colonizado por Portugal (colônia de exploração). 

Nas primeiras décadas de ocupação das terras americanas, não foram encontrados metais preciosos;assim, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil ao longo de uma extensa área do território para comercializá-lo na Europa.

Século XVI   


Em meados de 1530 os portugueses passaram a explorar o Pau-Brasil no litoral brasileiro. A ocupação ocorreu no século XVI pela implementação da cana-de-açúcar também na região litorânea, principalmente na região nordeste do Brasil, devido a qualidade do solo (massapé) e pelo clima favorável ao desenvolvimento do produto. Com o desenvolvimento da cana-de-açúcar, o Brasil colônia foi integrado definitivamente ao sistema econômico mundial baseado no pacto colonial.
 
No século XVI, uma das formas utilizadas pela Coroa portuguesa, para colonizar e garantir a posse das terras da três forma uma delas fora a  espada (pela ação militar das entradas e bandeiras) uma outra foi pela cruz (pela ação evangelizadora através de ordens religiosas), a principal ordem nesse processo de catequização dos novos povos conquistados foram os jesuítas.


Século XVII
A partir do século XVIII, a expansão do povoamento acompanhou a produção de cana de açúcar em áreas do Sudeste. A pecuária levou o povoamento em direção ao interior,e em busca pelas drogas do sertão - guaraná, urucum, cravo, canela, salsa entre outras - possibilitou o início da ocupação da Amazônia pelos portugueses.


A partir do final do século XVII, como decorrência da corrida do ouro, a porção mais interior do espaço do sudeste brasileiro começou a ser ocupada e organizada, já que a área povoada do território brasileiro restringia a área litorânea (Vitória - ES à São Vicente - SP).

Com a descoberta do OURO (1690) e depois dos DIAMANTES (1729), expectativas de enriquecimento rápido passou a atraíram grande número de pessoas para a região das Minas Gerais. Essa  atividade estendeu-se por todo  o século XVIII. (OBS. Atividades secundárias: comercio e a agricultura)

    
Século XVIII

No século XVIII foram, enfim, encontradas várias jazidas de ouro na região central do país, principalmente em Minas Gerais e Goiás. Com o desenvolvimento da mineração, o centro político e econômico deslocou-se da região nordeste para a região centro-sul, o Rio de Janeiro nesse período passou a ser capital federal. (1763). Nesse período, além do desenvolvimento da mineração, houve a expansão da pecuária em todo o país, e o desenvolvimento da borracha no norte (Amazônia).

IMPORTANTE: Durante praticamente todo o século XVIII, a mineração constituiu a principal atividade econômica da colônia fazendo com que o sudeste assumisse o comando da economia colonial brasileira.

Isso implicou na transferência da capital do Brasil em 1763, que era Salvador (Bahia) para o Rio de Janeiro que reunia as condições ideais de clima e solo para o desenvolvimento do novo produto: o café.


- A pecuária nesse período a corroa portuguesa incentivou essa atividade no sul do país com o objetivo de povoar e manter o domínio sobre a região. Há que se destacar que era a única atividade que favorecia a mobilidade social, uma vez que utilizava mão-de-obra livre que eram os vaqueiros normalmente mestiços de negros com indígenas.

Bem pessoal! a pecuária no sul do país foram criadas as estâncias que eram grandes fazendas nos pampas.

           
b) Período imperial:

O surgimento de um novo produto econômico na região sudeste nas primeiras décadas do século XIX foi o motor, o dinamizador da integração da economia nacional. Qual foi esse produto?

Foi o CAFÉ!!!!
 
Quando: No final do século XVIII e inicio do século XIX, expandindo-se para São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.

BEM PESSOAL!!! A atividade cafeeira teve inicio no Rio de Janeiro, 


E QUAIS FORAM ESSES BENEFÍCIOS PESSOAL!!!???

- Criação de inúmeras ferrovias e estradas foram abertas para o escoamento da produção CAFEEIRA até o porto de Santos e do Rio de Janeiro;

- Com o fim da escravidão veio para o Sudeste quase 5 milhões de imigrantes(trabalhar nas fazendas de café);

- Os Barões do café conseguiram acumular capital(que mais tarde será usado na implantação da atividade industrial no Brasil).

c) Período republicano: A integração Nacional

Declínio do café e o surgimento da indústria brasileira

CAUSAS (FATORES):
- Crise de 1929: que afeto de cheio a economia brasileira. Porquê?
   Dependência da venda exclusiva de produto agrícola e de minérios para o exterior;
   Necessidade da compra de produtos industrializados. 
Esses dois fatores dentro da crise de 1929 obrigou o governo brasileiro e os ricos comerciantes do SUDESTE a investirem seus capitais na atividade industrial.

ATIVIDADE INDUSTRIAL:

CONTEXTUALIZANDO: A partir da década de 1930, a importância do café na economia do Brasil começou a diminuir em razão da crise de 1929, que afetou brutalmente a comercialização do produto, principalmente por depender das exportações para os EUA. Isso fez com que o governo nacional criasse políticas econômicas nacionais que passaram a incentivar os setores privados locais a investirem seus capitais na atividade industrial, onde tal processo se deu em torno das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro 

Estes foram os fatores fundamentais para a implantação e posterior desenvolvimento da atividade industrial, sob o comando de São Paulo.
Podemos então concluir que a integração econômica, da forma como está organizado a atual do espaço brasileiro ainda guarda heranças das diversas atividades econômicas que sucederam na história do país. Muitas áreas se desestruturaram com o declínio dessas atividades, gerando desequilíbrios regionais.
 
 
Observe as imagens que vão ajudá-lo(a) a entender como se deu a ocupação, a formação e a integração do território brasileiro:







Ou seja:





Resumão
Formação do Território Brasileiro


Tirando outras dúvidas:
Acesse aqui  ↧


O território do Brasil já passou por diversas divisões regionais. A primeira proposta de regionalização foi realizada em 1913 e depois dela outras propostas surgiram, tentando adaptar a divisão regional às características econômicas, culturais, físicas e sociais dos estados. A regionalização atual é de 1970, adaptada em 1990, em razão das alterações da Constituição de 1988. O órgão responsável pela divisão regional do Brasil é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Veja o processo brasileiro de regionalização:


1913

Divisão regional de 1913
A primeira proposta de divisão regional do Brasil surgiu em 1913, para ser utilizada no ensino de geografia. Os critérios utilizados para esse processo foram apenas aspectos físicos – clima, vegetação e relevo. Dividia o país em cinco regiões: Setentrional, Norte Oriental, Oriental, Meridional.

1940

Em 1940, o IBGE elaborou uma nova proposta de divisão para o país que, além dos aspectos físicos, levou em consideração aspectos socioeconômicos. A região Norte era composta pelos estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí e o território do Acre. Goiás e Mato Grosso formavam com Minas Gerais a região Centro. Bahia, Sergipe e Espírito Santo formavam a região Leste. O Nordeste era composto por Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro pertenciam à região Sul.

1945

Divisão regional de 1945
Conforme a divisão regional de 1945, o Brasil possuía sete regiões: Norte, Nordeste Ocidental, Nordeste Oriental, Centro-Oeste, Leste Setentrional, Leste Meridional e Sul. Na porção norte do Amazonas foi criado o território de Rio Branco, atual estado de Roraima; no norte do Pará foi criado o estado do Amapá. Mato Grosso perdeu uma porção a noroeste (batizado como território de Guaporé) e outra ao sul (chamado território de Ponta Porã). No Sul, Paraná e Santa Catariana foram cortados a oeste e o território de Iguaçu foi criado.

1950
Os territórios de Ponta Porã e Iguaçu foram extintos e os estados do Maranhão e do Piauí passaram a integrar a região Nordeste. Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro formavam a região Leste. Em 1960, Brasília foi criada e o Distrito Federal, capital do país, foi transferido do Sudeste para o Centro-Oeste. Em 1962, o Acre tornou-se estado autônomo e o território de Rio Branco ganhou o nome de Roraima.

1970
Em 1970, o Brasil ganhou o desenho regional atual. Nasceu o Sudeste, com São Paulo e Rio de Janeiro sendo agrupados a Minas Gerais e Espírito Santo. O Nordeste recebeu Bahia e Sergipe. Todo o território de Goiás, ainda não dividido, pertencia ao Centro-Oeste. Mato Grosso foi dividido alguns anos depois, dando origem ao estado de Mato Grosso do Sul.

Divisão regional atual
1990
Com as mudanças da Constituição de 1988, ficou definida a divisão brasileira que permanece até os dias atuais. O estado do Tocantins foi criado a partir da divisão de Goiás e incorporado à região Norte; Roraima, Amapá e Rondônia tornaram-se estados autônomos; Fernando de Noronha deixou de ser federal e foi incorporado a Pernambuco.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola

Agora responda ( Não é necessário imprimir as questões, apenas coloque as respostas em seu caderno da disciplina):

1) Maque a resposta certa:
2) Pesquisa sobre todos os aspectos de uma revolta popular que ocorreu durante a formação do Brasil no século XIX ( Cabanagem, Farrapos, Balaiada ou Sabinada).

3)desenhe em seu caderno e pinte cada região do Brasil de uma cor e construa sua legenda:
Modelo